Dezembro – Semana de 09/12 a 11/12
Tema: Lembranças, Memórias e Recordações
Imagem retirada de: https://www.cvv.org.br/blog/importancia-da-memoria/
Queria começar te contando um segredo, em especial se você é uma criança: muito do que você está vivendo nessa fase da primeira infância será esquecido, bom, antes de parecer uma decepção previamente anunciada, vamos nos fazer mais explicativos, não é que você vai deletar tudo da sua mente, mas acontece que quando crescemos não nos lembramos de absolutamente tudo o que vivemos quando ainda éramos crianças, mas existe luz no fim do túnel! Vamos nos lembrar de fatos marcantes, pessoas importantes que passaram pela nossa história, um passeio especial, uma comida saborosa, daquelas fáceis de encontrar num almoço de domingo na casa da vovó.
E é natural que o nosso cérebro “arquive” no compartimento das memórias tudo o que foi especial, e às vezes fatos que são dolorosos também ficam marcados como, por exemplo, quando perdemos alguém que muito amamos ou uma mudança repentina de bairro ou de cidade, e que implica em deixar os bons e “velhos” amigos para vivermos o desconhecido.
Assim, temos uma certeza, de que sendo criança, adolescente, adulto ou idoso, o ano de 2020, já está guardado em nossos corações e teremos muitas recordações desse período; quem é que vai se esquecer de que, para ir até a padaria precisaria de um kit composto por máscara, álcool gel e manter distância das pessoas?
E como assim, ficar longe de quem se ama??? Aliás, ficar longe, justamente porque se ama, para protegermos uns aos outros...da pra entender uma coisa dessas?!
Por isso, com certeza tudo o que vivemos até aqui, nesse novo tempo chamado de pandemia, trará muitas histórias, lágrimas, saudades, novas vontades, ou simplesmente abraçar quem a gente ama, por um tempo longo, abraço demorado, daqueles capazes de curar dor de joelho ralado, até ferida do coração.
Mesmo que você não tenha uma caixa das memórias pronta e decorada, sabemos que a sua história está recheada de recordações de um tempo que ainda não passou.
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Revisitar nossas memórias é reviver um pouco das emoções e sentimentos experimentados. É visitar o nosso passado e ver como ele construiu o nosso presente.
Essa visita pode ter muitos sons, cheiros, cores, sabores…
Pode ser quente, fria, antiga, recente, fazer rir, fazer chorar.
Mas, por mais alegre ou triste que a memória seja, ela é muito importante. Seja para um grupo de pessoas, seja para um pessoa apenas.
Será que quanto mais velho ficamos, mais memórias vamos juntado?
Nessa semana o professor Vitor trouxe a história do livro “Guilherme Augusto Araújo Fernandes”, escrito por Mem Fox e ilustrado por Julie Vivas. Da editora Brinque Book.
Ele conta a história da amizade entre um menino e uma senhora, e fala sobre as memórias de cada um.
GUILHERME AUGUSTO ARAÚJO FERNANDES
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Este ano foi bastante duro para todos nós, não é mesmo? Tantos sonhos, expectativas, desejos para realizar, mas...tudo adiado por causa dessa pandemia que nos forçou a ficar em casa, afastados dos espaços que tanto gostamos, daqueles que frequentamos, como a escola, por exemplo.
E o que ficaram?! Nossas lembranças, memórias e saudades...e foi, a partir disso que a professora Carol, pediu à sua turma que mandasse um áudio ou vídeo, contando sobre aquilo que mais lembram ou sentem saudades da nossas escola.
Para mim (Profª Carol) lembro muito do nosso PARQUE, um espaço repleto de possibilidades de explorações e interações. E vocês, do que mais lembram de nossa escola? Quais são as memórias que guardam?
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A professora Érica, nesta semana, resgatou a proposta de “Caixa de memórias”, atividade já proposta no blog anteriormente, solicitando que as famílias e as crianças pudessem compartilhar algo, objeto, imagem ou qualquer outro artefato que foi significativo neste período de isolamento e falassem um pouquinho sobre esse objeto.
O que vocês guardaram na caixa de vocês? Contem para a gente!
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Resgatar memórias é de suma importância para a construção de identidade do indivíduo pois são uma forma de contar sua história de vida para as pessoas com as quais convivem.
O tempo passa muito depressa então preservar objetos, fotos que nos remetem a lembranças e memórias são formas de “parar” o tempo por alguns minutos para reviver os melhores momentos e sensações da nossa vida. Utilizar recursos como diários, álbuns fotográficos e caixa de memória são uma forma de “guardar” o tempo. A partir do livro Guilherme Augusto Araújo Fernandes a professora Noemi sugeriu o resgate da caixa da memória através de uma brincadeira.
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A professora Flávia compartilhou com a sua turma a história da “Árvore Generosa “, onde mostra como é bom ter algo que nos faz bem e ter isso nas nossas lembranças. Essa história mostra que mesmo que tempo passou o menino nunca esqueceu da árvore que sempre teve coisas boas para oferecer.
