A pandemia do Coronavírus causou uma grande bagunça na vida de todos, não é mesmo? Como isso, a questão do tempo de telas também voltou à tona, já que tantas coisas vieram para o ambiente virtual, tais como: encontros familiares, escolares, dentre outros.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) defendeu em recomendações publicadas em fevereiro, que crianças de menos de 2 anos não fossem expostas a nenhuma atividade em tela. Crianças de 2 a 5 anos deviam passar apenas uma hora por dia diante de telas. Para crianças de 6 a 10 anos, no máximo duas horas por dia (e sempre com supervisão de adultos). Para os mais velhos e adolescentes, o limite é de três horas.
Mas, como seguir essas recomendações no contexto que estamos vivendo?
A SBP atualizou suas recomendações em maio/2020, reconhecendo a importância das telas neste momento, mas pedindo que pais e cuidadores se esforcem para preservar o tempo das crianças para a saúde (mantendo horários de sono e de refeições), para o relacionamento afetivo e familiar que vá além dos eletrônicos, com cuidados redobrados com a segurança e a privacidade online e um tempo "para a família se conhecer, brincar e criar novas formas de interação e afeto".
Para os menores de 2 anos, o guia defende que as telas devem servir apenas para "uso afetivo", por exemplo, o contato com parentes.
Foi pensando nesse impasse entre as recomendações da SBP e a realidade das famílias que sistematizamos sugestões para o uso das telas para as famílias.
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