Novembro – Semana de 23 a 27/11
Tema: Afrodescendentes
Imagem: https://lunetas.com.br/heroinas-negras/
AG 3 - A
Na cultura africana, a música e a dança tem uma função muito importante de transmitir histórias de geração em geração, além de ser usada para cantar e dançar.
As danças africanas geralmente têm ritmo rápido, o que permite diferentes movimentos. São acompanhadas de instrumentos de percussão, aqueles que batemos e agitamos para produzir o som.
Os tambores são os principais instrumentos musicais africanos. Existem nos mais variados formatos, tamanhos e com as mais diversas formas de decoração.
Além de serem usados nas festas, os tambores eram uma forma de comunicação entre grupos que estavam distantes uns dos outros. Funcionavam como “telefone”, para mandar uma mensagem.
Nesta semana o professor Vitor sugeriu para a sua turma que construísse um com objetos encontrados em casa.
AG 3 - B
Será que somos todos iguais? Sim, somos todos humanos. Mas, quando olho para a cor que adorna as nossas peles noto que não somos iguais. Verdade, temos inúmeras cores, mas o fato é que nenhuma cor se sobressai à outra, cada pessoa é especial. Por isso, a visita que fizemos essa semana pela África para aprendermos um pouco mais sobre esse continente é tão marcante, mas que também foi marcado pela trajetória do seu povo que tem como ponto mais evidente a escravidão. Exato, a escravidão marca um povo, um país e toda a sua história.
Mas, será que de fato a escravidão foi cessada em 13/05/1888? É fácil acharmos a resposta:
“- Não, o meu cabelo não é ruim, ele só é Crespo; - O seu cabelo não é bom, ele é Liso; - Não, eu não sou um macaco, sou Negro ou Negra; Não eu não sou suja, a minha pele Preta não reflete as minhas atitudes, Não, eu não sou neguitinha, negona, negão, fuminho; eu tenho um Nome.” Aliás, é o meu nome que me define, que me traz a ideia de singularidade, não é a minha cor da pele, a raiz do meu cabelo fechadinho e que tenta de alguma forma se expressar e cresce, às vezes, para cima, tudo isso não me limita.” Mas com os dizeres deste parágrafo, fica fácil responder que a escravidão não se esvaiu com o decreto de Fim.
Ainda hoje, em nosso país, muitas pessoas continuam presas nas “senzalas” da desigualdade social; ainda hoje o povo negro traz cicatrizes, que constantemente são cutucadas com a falta de oportunidades e de visibilidade. Ainda hoje, alguns negros são açoitados, não com as mesmas varas da época do Brasil colonial, mas com a vara chamada preconceito, a qual dói tanto quanto a outra, talvez a diferença é que não vejamos as fraturas expostas, mas ainda hoje precisamos gritar para o mundo ouvir “libertem os negros". Por isso, a professora Ariane trouxe a tona a proposta da auto estima e que pode ser evidenciada através do cabelo crespo, valorizado com as suas formas exuberantes. Na história o Meu crespo é de Rainha, a turma foi motivada a refletir sobre a profundidade que traz a raiz de um negro. A professora ainda conversou com as famílias, para motivar essa visão, de que classificamos objetos e não pessoas. Viva todos os povos !!!
AG 3 - C
Nesta semana, a professora Carol propôs um desafio à sua turma, quem são as princesas das imagens?
A ideia é refletirmos um pouco sobre a questão da REPRESENTATIVIDADE negra. Infelizmente, a história da escravidão e tratada de forma superficial e não destaca o impacto dela na vida da população negra hoje. O que aponta para um branqueamento da população negra a fim de que se encaixem no ideal branco, de cabelos lisos e de nariz fino, por exemplo.
Por isso, a representatividade se faz importante na construção da IDENTIDADE negra. E, quando pensamos nos efeitos dessa invisibilidade na infância, podemos citar os contos de fadas ou heróis e heroínas.
- Quantos são os príncipes, princesas, super-heróis e heroínas negros(as) que vocês conhecem?
- Quantas bonecas(os) negras(os) encontramos nas vitrines das lojas?
AG 3 - D
AG 3 - E
Grande parte das imagens que trazem representações de pessoas, é de crianças e adultos brancos, poucas são as imagens de negros. Em um ambiente onde se vê crianças negras, procurando se retratar, pintando-se com o “lápis cor de pele” (como foi convencionado pelas crianças e vários adultos o ocre ou o rosa esmaecido) se faz necessário trabalhar a cultura africana e sua importância na formação da sociedade, de modo a possibilitar às crianças negras um sentimento de pertencimento para que assim se orgulhem da sua cor, da sua origem e construam uma autoimagem positiva. Foi nesse contexto que o tema foi abordado pela professora Noemi. Porque quando a criança tem conhecimento e autoestima, ela é capaz de confrontar ideias tanto positivas condizentes com a valorização da diversidade racial quanto negativa combatendo o preconceito e a discriminação.
AG 3 - F
Nessa semana a professora Rosmeire trabalhou com o livro “Menina bonita do laço de fita”, que conta a história de um coelhinho branco que faz tudo para mudar de cor e se apaixona por uma menina negra, pois queria ficar igual a ela.
Essa história mostra que temos uma identidade, somos todos diferentes e únicos, e isso torna cada um de nós especial e a cor da pele vem de suas descendências familiares e o que importa é a essência de cada pessoa.
AG 3 - G
Nessa semana abordamos o tema Africanidades buscando resgatar e valorizar a cultura e tradição africana, que tanto influenciou na formação da população brasileira e nas nossas práticas culturais. Conversamos sobre a história das populações africanas, entendemos que a África é um continente imenso formado por 54 países que vieram de diferentes tribos. Também descobrimos que a chega dos negros no Brasil foi um processo doloroso e injusto, pois eles foram retirados de suas terras a força e obrigados a ficar no Brasil como escravos. Mas, apesar dessa chegada triste, os povos africanos trouxeram na bagagem sua riqueza cultural, sua música, suas lendas e tradições que amenizaram a saudade da terra natal e ajudaram na construção da identidade do Brasil.
Para conhecer um pouco mais sobre essa população indicamos para as crianças um vídeo que conta uma lenda, da boneca ABAYOMI, e traz instruções de como fazer sua própria boneca.
AG 3 - H
Sugestões de leitura da professora Flávia:
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